eTwinning
My favourite sports!
Being a teen in 2020-2021
No presente ano
letivo de 2020/2021 decidi participar no Programa eTwinning, com adesão a um
projeto e a criação de outro. Aderi a um sobre adolescentes “Being a teen in
2020-2021”, que decorre de setembro 2020 até maio 2021 e criei outro sobre
desporto “My favourite sports!”, que teve início em novembro 2020 e termina em
abril 2021. O primeiro é dinamizado por uma professora finlandesa e outra
francesa e tem a participação de escolas de Azerbaijão, Croácia, Dinamarca,
Espanha, Finlândia, França, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Tunísia
e Turquia e o segundo é dinamizado por mim e por uma professora turca e tem a
participação de escolas de Dinamarca, França, Itália, Polónia, Portugal, Turquia
e Ucrânia.
Claro
que esta envolvência só faz sentido com a adesão dos alunos e são oito os que
aderiram aos Projetos.
O inglês é a língua oficial de ambos os projetos e tanto os alunos como
os professores têm que se esforçar para se fazerem entender.
Por norma a primeira atividade é a Apresentação pessoal e obviamente que
já está feita.
As
atividades são feitas com uma periodicidade mensal ou um pouco mais dilatada.
Outras atividades já feitas: Falar sobre a nossa escola; Festividades de Natal;
videoconferência com alunos da Dinamarca, França, Turquia e Portugal; e a
decorrer a criação do Logotipo para o projeto My favourite sports! Depois
segue-se a eleição local e o vencedor representará a nossa escola na Eleição
Final do Projeto, a realizar em janeiro 2021.
Professor Alberto Ribeiro
Conferência de Professores
Conferência de Alunos
My favourite sports!
Decorreu entre 15 e 17 dezembro de 2020 através de um
inquérito elaborado no Microsoft Forms, a votação para a eleição do logótipo do
Projeto My favourite sports! Os eleitores eram 130 e destes votaram 61, o que
corresponde a 46,92% dos eleitores.
Muito obrigado e parabéns a todos os alunos/artistas que criaram
logótipos seguindo as regras aprovadas e também um obrigado a todos que
decidiram votar.
Depois de contados os votos, verificou-se que o vencedor foi o logótipo
nº 1 com 26 votos (42,62%). Em
segundo lugar ficaram empatados com 8 votos cada (13,11%) os logótipos nºs 3, 7
e 10.
1º lugar
Rodrigo Sousa
2º
lugar
Rúben
Rafael
Gabriel
Obrigado e até breve.
Professor Alberto Ribeiro
Erasmusdays no Agrupamento
O Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura fez questão de comemorar os ErasmusDays, no seguimento da adesão aos programas Erasmus, que tem vindo a proporcionar deslocações a escolas de outros pasíses, tanto de alunos com professores, além de termos acolhido comitivas de diversos países na nossa escola e nas casas de diversos alunos do agrupamento.
No intuito de celebrar, diversos professores fizeram questão de partilhar as suas experiências Erasmus+ com os alunos das suas turmas, bem como explicar o funcionamento das diferentes iniciativas a que o nosso agrupamento tem aderido e participado.
Cada aluno das referidas turma recebeu uma pequena recordação com referência ao Projeto Erasmus+.
Erasmus +: Scaffolding Thinking Skills in CLIL; New Learning Environments
Professores do Agrupamento iniciam maratona de formação
na Finlândia
No total o primeiro curso contou com oito professores de diversos ciclos de ensino e de várias áreas do conhecimento: 1º ciclo, 1º ciclo de Inglês, Educação Física, Inglês do 3º ciclo e secundário, Biologia e Geologia e Francês.
O primeiro curso versava a estruração do pensamento em ambiente CLIL e as oportunidades de aulas no exterior em ambiente CLIL, e foi ministrado por duas autoridades mundiais desta área: Peeter Mehisto e Tuula Asikainen.
Para a deslocação, o grupo de docentes fez um total de seis viagens de avião (Porto, Francoforte, Helsínquia, Rovaniemi e Rovaniemi, Helsínquia, Munique, Porto). Devido às escalas em Helsíquia serem as mais demoradas, os docentes tiveram oportunidade de conhecer a cidade no seu essencial, assim com a vizinha capital da Estónia, Tallin.
Cada docente recebeu uma bolsa de estudo da União Europeia, que teve que gerir entre as despesas de deslocação, estadia, propinas do curso e alimentação.
Em Rovaniemi, os docentes ficaram albergados no Centro Olímpico de Rovaniemi, que na realidade é uma escola profissional de hotelaria e desporto, mas recebe hóspedes, fornece alimentação, tem spa, diversos centros desportivos e vários serviços para a comunidade.
O curso incluía aulas de campo (com temperaturas a rondar os -5ºC/-8ºC): a primeira aula versou a tentativa de sobrevivência em condições extremas de baixa temperatura e desconhecimento do terreno, acabando por ser uma excelente aula de geografia, biologia animal e humana, química e física.
No âmbito do projeto Erasmus+, um grupo de cinco professores visitou a Finlândia, com o objetivo de frequentar um curso subordinado ao tema “Novos ambientes de aprendizagem”, de conhecer as escolas finlandesas e o seu sistema de ensino.
A viagem realizada pelos professores Rui Cardoso, Lurdes Rego, Jorge Fernandes, Dinis Pereira e Júlio Cunha iniciou-se com uma primeira etapa em Helsínquia, durante a qual tiveram a oportunidade de visitar o museu nacional da Finlândia, as catedrais dos principais cultos do país (protestante e ortodoxo) ou ainda a nova e espantosa biblioteca pública da cidade. Reflexos da clara aposta deste país na educação e na cultura. A Finlândia é um país que promove o respeito, a confiança nos seus cidadãos, a tolerância e o respeito pela natureza.
Uma viagem de comboio entre lagos (o país conta com milhares de lagos) e uma planície gelada levou-os até Joensuu, cidade capital da Carélia do Norte. A delegação foi calorosamente recebida pelo diretor de uma escola secundária (o senhor Esa), juntamente com grupos originários de Espanha, Grécia, Alemanha, Letónia e Polónia. Nessa primeira sessão ficaram a conhecer alguns hábitos e costumes, assim como as condições de trabalho e de estudo nas escolas locais. Nesse país a profissão de professor é muito valorizada (só os melhores alunos acedem à carreira), predomina o respeito pelos professores e pelos alunos, num ambiente de confiança mútua em que os pais assumem um papel muito relevante no processo de ensino/aprendizagem. As escolas finlandesas são escolas abertas, em que qualquer pessoa pode assistir às aulas, assumindo os pais o papel de reguladores e de avaliadores do sistema de ensino.
O segundo dia na cidade representou um contacto com as últimas tecnologias utilizadas no ensino. Ferramentas de comunicação e de promoção do trabalho colaborativo. Abordaram-se as tendências tecnológicas atuais do ensino: a realidade virtual, a inteligência artificial ou ainda os assistentes inteligentes. Refletiu-se sobre o modo com as tecnologias podem potenciar o desenvolvimento de competências essenciais na escola moderna: a cooperação, o pensamento crítico, a comunicação e a criatividade. Durante este segundo dia foi também relevante a aposta no património natural, com a visita a uma quinta de criação de renas e de huskies, assim como um mergulho literal nas tradições finlandesas: sauna e imersão num lago gelado, atividade na qual a delegação portuguesa participou com um misto de coragem e receio…
Para o terceiro dia, estava reservada a visita a instituições de ensino locais: uma escola primária e uma escola de 3º Ciclo. Para além das excelentes condições de conforto e de instalações modernas, as escolas finlandesas contam com valências específicas muito interessantes. A escola primária dispõe de salas para trabalhos manuais munidas de todas as ferramentas imagináveis para essa função. Dispõe também de salas de música apetrechadas com instrumentos, como baterias, sintetizadores ou guitarras. As escolas do 3º Ciclo dispõem ainda de cozinhas nas quais os jovens aprendem a cozinhar. Neste país a escola é vista como uma extensão da casa, pelo que para além do currículo, as crianças dispõem de atividades ao ar livre, espaços para jogos em grupo ou na Internet. Todos os espaços são aquecidos e as crianças andam nas escolas de meias ou com pantufas. Os diretores confiam no trabalho dos professores, pelo que cabe exclusivamente a estes a gestão curricular, sem necessidade de elaborarem planificações ou extensos relatórios sobre o seu trabalho. O dia terminou com uma excursão ao monte Koli, um dos locais mais emblemáticos do país, a partir do qual é possível vislumbrar a paisagem local: florestas de bétulas e imensos lagos gelados.
Da última sessão formal da visita ficam alguns dados importantes: para além das condições de trabalho, na Finlândia dá-se muita importância ao bem-estar dos professores e dos alunos. Cultiva-se a motivação individual e uma relação de confiança entre todos os parceiros pedagógicos. Autonomia, responsabilização pessoal, simplificação dos processos, são algumas das palavras chave do sucesso do sistema de ensino finlandês.
Desta visita à Finlândia ficou em todos os participantes uma impressão muito positiva e a certeza de, para além do enriquecimento pessoal, terem trazido também novas perspetivas sobre o futuro do ensino em Portugal.
|